Números envolvendo enfermeiros na pandemia no Brasil e no mundo preocupam

 

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SINEAL segue combativo quanto a precarização do trabalho dos enfermeiros em Alagoas

A pandemia expôs o desamparo dos profissionais de enfermagem perante as suas jornadas de trabalho e as condições para o melhor exercício da profissão. O SINEAL vem travando duras batalhas para a proteção dos enfermeiros alagoanos, mas sabemos que muito ainda pode ser feito. Até porque, a crise de saúde causada pelo coronavírus é mundial.

Segundo a OMS, o mundo está sofrendo com um déficit de 5.7 milhões de enfermeiros. Segundo o COFEN, o Brasil tem atualmente 555.458 enfermeiros registrados. De acordo com números divulgados pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) mais de 15 mil deles foram contaminados com a covid-19, quase 40% do total dos infectados no país. Outro número chocante é o de mortes: até a última quarta-feira (20), foram 137 mortes de enfermeiros, colocando o Brasil na liderança mundial no quesito.

A Presidente do SINEAL, Renilda Barreto, lembra que o sindicato está diligente quanto aos problemas que vem sendo enfrentados durante pandemia. 

“Estamos atentos. Recebemos várias denúncias, principalmente sobre a ausência de EPI’s de qualidade e na quantidade suficiente para o exercício da profissão. Repassamos algumas denúncias ao nosso departamento jurídico e ao Ministério Público do Trabalho”, explicou.

Ela também lembra que, além dos problemas relacionados aos EPI’s, a categoria sofre com jornadas exaustivas e, muitas vezes, correndo perigo, como enfermeiras gestantes e lactantes que fazem parte do grupo de risco e seguem trabalhando. 

 


Tags: Alagoas Nacional Maceió COVID-19 Coronavírus

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