Após 20 anos de silencio, conseqüência do golpe militar de 1964 – a chamada “longa noite do sindicalismo brasileiro”, as décadas de 70 e 80 foram marcadas por grandes movimentações no campo sindical e de reorganização dos trabalhadores. De 1978 a 1978, o sindicalismo brasileiro encontrava-se integrado ao Estado graças às suas características estruturais, sob controle direto e estrito dos governos militares.

A combatividade dos sindicatos e a adesão das bases proporcionaram grandes conquistas para os trabalhadores que se reorganizavam através dessas entidades. Foram criadas as centrais sindicais (a Central Única dos Trabalhadores-CUT, em 1983; a Confederação Geral dos Trabalhadores-CGT, em 1986; a Central Geral dos Trabalhadores-CGT, em 1998), desfazendo a estrutura verticalizada e burocratizada imposta pelo governo Vargas, na década de 30.

No início da década de 80, um grupo de profissionais enfermeiros começou a idealizar a criação de uma associação de profissionais enfermeiros de Alagoas, denominada APENAL, que veio a se concretizar em 1982. Tal associação teve seu papel de relevância para categoria, pois passou a representar e defender os interesses da categoria dos enfermeiros no Estado.

Uma das lutas marcantes e que posteriormente se tornou uma conquista para a categoria, foi a “igualdade salarial” (isonomia) entre as categorias de nível superior da saúde estadual. Esse grupo, liderado pela saudosa enfermeira Noracy Pedrosa, iniciou uma articulação com os Estados onde já existiam associações pré-sidicais que desencadeou vários encontros dessas associações, um deles aqui em Maceió, dando seqüência à criação de vários sindicatos de enfermeiros em todo o Brasil.

A partir da criação da Associação dos Profissionais Enfermeiros de Alagoas - APENAL desencadeou-se um trabalho de luta pela corporação e a consolidação de muitas conquistas para os enfermeiros alagoanos. Dentre outras demandas que a APENAL levantava como bandeiras e lutas, estavam: regularização dos contratos dos enfermeiros da antiga FUSAL; adicional de insalubridade; tempo integral para os colegas que trabalhavam no interior do Estado, concurso público, dentre outras. Em 1985 iniciava-se uma luta por ampliação de vagas para enfermeiros na rede pública e ainda por plano de carreiras.

Finalmente, em 20 de agosto de 1986, foi concedida pelo Ministério do Trabalho a carta sindical e assim concretizando-se a criação do SINDICATO DOS ENFERMEIROS DE ALAGOAS. Dessa data em diante o SINEAL, com o caráter oficial e legal, assumiu de forma mais intensa às constantes demandas trabalhistas da categoria. Nossas atuações não ficaram na esfera das especificidades trabalhistas dos profissionais, mas também na história de Alagoas, pois nossa participação nos diversos fóruns de decisões de políticas públicas de estado acontece de forma contundente enquanto parte do controle social, na defesa da democracia e transparência da gestão da coisa púbica.

ALGUMAS LUTAS / CONQUISTAS:

• Plano de cargos e carreiras (Maceió e Estadual)
• Contratação de advogado;
• Resgate da isonomia no municio de Maceió;
• Diferenciação dos salários dos enfermeiros de urgência e emergência;
• Realização de acordos coletivos anualmente com o setor privado;
• Garantida das 30 horas no PCCS municipal e estadual;
• Garantia de data base no município de Maceió;
• Engajamento com a FNE e ABEn conta o PL do ato médico;
• Redemocratização do Sistema Cofen/Coren (apoio a chapa 2 vitoriosa no último pleito;
• Recuperação salarial e PCCS para os enfermeiros do interior;
• Ações na justiça para garantir direitos dos enfermeiros;

Companheiros (as) venham se filiar ao SINEAL e garantir sua representação legítima no âmbito das questões trabalhistas dos enfermeiros no Estado de Alagoas e também na luta por melhores dias para todos os cidadãos alagoanos.

“CONTINUEMOS NA LUTA PELA CONCRETIZAÇÃO DO SUS EM NOSSO PAÍS”

Um forte abraço!

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A DIRETORIA