O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Alagoas (Sineal) continua participativo nas discussões sobre a situação dos trabalhadores de saúde. Nesta quinta-feira (23), a presidente da entidade, Renilda Barreto, participou de audiência Ministério Público do Trabalho de Alagoas (MPT-AL) com o propósito de discutir as más condições de trabalho dos servidores do município em meio à pandemia de COVID-19.

Nas últimas semanas, diversas entidades sindicais vêm denunciando e cobrando a gestão municipal sobre a falta de Equipamentos de Segurança Individual (EPIs) e insumos básicos de higienização nas unidades de saúde de Maceió.

Esses materiais são indispensáveis para garantir a segurança dos profissionais da saúde, categoria que está na linha de frente do combate à doença e se encontra extremamente vulnerável. Recentemente, o Sineal moveu uma ação para obrigar o município a adotar medidas preventivas urgentes.

Na audiência desta quinta-feira, foram abordadas questões como a necessidade dos EPIs e da higienização contínua das unidades de saúde e locais de trabalho, bem como a distribuição de testes de COVID-19 e a garantia da insalubridade para esses servidores, tendo em vista tal exposição.

De acordo com a presidente do Sineal, Renilda Barreto, o Movimento Unificado trouxe doze itens sobre situação dos trabalhadores do município para a audiência, que foi bastante oportuna. "O procurador do trabalho Rodrigo Alencar vem mediando de forma muito sensata sobre as condições de trabalho, e como isso tudo pode interferir na vida de trabalhadores e a sociedade. Estamos incansáveis na luta contra um inimigo invisível e nós, gestão e representantes dos trabalhadores, devemos estar ao mesmo lado, salvaguardando a nossa vida e a de todos os alagoanos", pontua.

Ao final da audiência, foi definido que o município de Maceió terá um prazo de cinco dias úteis para atender as reinvidicações e garantir a segurança desses trabalhadores.