Hoje, 05 de Agosto, comemora-se o Dia Nacional da Saúde. Infelizmente, para além do flagelo da pandemia, o Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu outro motivo para tornar a data menos memorável. Na véspera de uma data tão marcante, o Chefe do Executivo vetou integralmente o Projeto de Lei 1.826/2020 que garante indenização aos profissionais da saúdem, da segurança pública e de outros serviços que foram vitimados pela Covid-19.

Chamados de heróis por muitos, o reconhecimento pelo trabalho abnegado dos profissionais da linha de frente do combate à pandemia parece não alcançar o presidente do país. Só na enfermagem, o Brasil já é recordista mundial em número de óbitos pela Covid-19. Mais de 200 enfermeiras e enfermeiros foram vitimados pela doença, segundo dados do Cofen.

Soma-se aos óbitos, o total de infectados confirmados ou suspeitos. Eventos que, além de ceifar vidas, causam sérios danos à saúde física e mental de médicos, enfermeiros, policiais, bombeiros militares e de tantos outros que estão na primeira linha do combate à pandemia. 

É necessário lembrar que, segundo a OMS, saúde é "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades". Isto implica, por exemplo, ter um "trabalho significativo" e acesso à cultura e ao lazer.

Neste cenário, o Sineal lamenta imensamente que o Presidente Jair Bolsonaro tenha vetado integralmente o projeto de lei, aprovado pelo Congresso Nacional em sintonia com as demandas da classe e da sociedade em geral.

A presidenta Renilda Barreto lamentou a decisão presidencial e fez um pedido para o congresso nacional. "Lamentamos muito essa decisão do presidente Bolsonaro. Esperamos que o congresso derrube esse veto e garanta o direito à indenização para os profissionais afetados pela covid-19", disse a presidenta.