O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Alagoas (Sineal) participou, nesta terça-feira (21), de uma audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT) com a direção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a Secretaria do Estado de Saúde de Alagoas (Sesau). A audiência também contou com representantes de outras entidades sindicais e discutiu o alto números de trabalhadores do Serviço diagnosticados com COVID-19. 
 
A presidente do Sineal, Renilda Barreto, representou a categoria dos enfermeiros do estado e pontuou algumas falhas na estrutura física, como a aeração inadequada e a necessidade de limpeza por pulverização. Além disso, Renilda também alertou para que a distribuição dos Equipamentos de Segurança Individual (EPIs) seja feita de forma adequada e regular, visto que não há falta, e sim restrições por conta de algumas normativas.

Ao final da audiência, ficou definido que não haverá perdas de remuneração aos trabalhadores que precisarem se afastar de suas atividades por conta de problemas de saúde, como no caso de apresentar sintomas de COVID-19. Outro ponto importante foi a garantia de que todos os trabalhadores irão ser capacitados, através de treinamentos, para combater a doença por meio de procedimentos adequados de paramentação e desparamentação. 

O Sineal acompanhará o andamento dessas medidas e continuará atento às condições de trabalho. Recentemente, uma das funcionárias do SAMU, Maria da Conceição, veio a óbito por conta da doença, o que chamou atenção para essas condições de trabalho. Na semana passada, representantes do sindicato visitaram a sede do Serviço e já orientaram sobre algumas medidas preventivas que deveriam ser adotadas no local.